Perspectiva retrô

O ano de 2018 foi intenso!

Passei os primeiros dias de 2018 em Parnaíba, minha terrinha. Vi o sol nascer, mergulhei no mar na chuva, revi parentes e amigos e respirei a brisa marítima, como quem toma fôlego para uma grande imersão. Ao retornar à Brasília, fui direto para o Musicar - Festival de música infantil, para coordenar um grupo de arte-educadores. Uma semana de atividades musicais ao lado de grupos, artistas e muitas crianças. No carnaval, pulei a matinê com as crianças e a noite no Verde, com amigos. Voltei às atividades da Casa dos Homens. Assisti Pantera Negra no cinema. A Cia os Buriti esteve na brinquedoteca com uma linda oficina musical. Li O cavaleiro preso na armadura e refleti, em grupo guiado pela Fátima, sobre as couraças que construímos. Vi o pôr do sol na pracinha do JB III. Recebi uma rápida visita da Cacau, uma grande amiga Parnaibana. Estive no Acampamento Terra Livre com a turma da Ludocriarte e assistimos o belíssimo espetáculo Se eu fosse Iracema, com a atuação brilhante da Adassa Martins. Nessa noite, caiu um bruta e bela chuva. Participei de uma formação para arte-educadores, a convite da Naira, da Cia os Buriti. Conheci a Cia Lumiato e a Erika Rettl, do Moitará e a Shirley e a Maria da Carraço de Mamulengos. Viajei a Curitiba e participei do Congresso da Juventude do PT. Retomei uma velha amizade. Fui a uma belíssima manifestação cultural do Seu estrelo e o fuá do terrero, noite memorável que terminou no Beco eletrônico. Assisti o espetáculo Estado de poesia, do grande Chico César. Li, cantei, contei histórias para crianças, criamos canções juntos e visitamos uma belíssima exposição sobre J. borges. Foi tanta inspiração que escrevemos um livro de cordel. As atividades do semestre na Casa dos homens finalizaram ao redor da fogueira, onde partilhamos a experiência de ser. A seleção brasileira perdeu a copa. Acompanhei Roberta na defesa da sua monografia. Eu e Gisele apresentamos o XXV Festival artístico-cultural da Brinquedoteca, uma linda homenagem às nossas raízes nordestinas, com direito a teatro de sombras e sessão de autógrafos. As férias garantiram dias inesquecíveis na Chapada dos veadeiros, em conexão com a natureza. Eu, Roberta, Paolo e Darli visitamos a aldeia multiétnica e curtimos o início do festival de culturas em São Jorge. No segundo semestre, iniciei o curso Aprender a conviver, no Centro de Aprendizagem Vivencial, com Edimar Leite. Voltei aos ensaios com Os Brincantantes e com as gravações das músicas do projeto Raízes. Fui às ruas por Lula Livre e Lula presidente. Ganhamos o prêmio Cultura Viva DF, tanto pela Supernova quanto pela Ludocriarte. Na cerimônia de entrega do prêmio, fizemos uma linda apresentação musical. Assisti ao espetáculo Iara o encanto das aguas, da Cia Lumiato. Gravamos cenas do videoclipe da música Mãe terra no santuário dos pajés. Estive na formatura de Roberta e Júlio César. Mediei o debate entre candidatos e candidatas a deputados/as distritais moradores/as de São Sebastião. Apresentei o evento de culturas tradicionais: Sertão Sebastião. Visitei a exposição Ex africa no CCBB em saída de campo com a trupe brincante de crianças e arte educadores. Apresentei o 51º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Participei das gravações do videoclipe Shikoba e Na aldeia. Eu, Roberta e Darli desenvolvemos atividades pedagógicas na escolinha do Centro de Aprendizagem Vivencial para crianças do Sol Nascente-GO. Assisti ao épico espetáculo Us and Them, do Roger Waters. Passei três dias em retiro no 1º grande encontro do Homens em Conexão, ao lado de homens de diversos cantos do Brasil e do mundo, reunidos para vivenciar e conhecer novas formas de expressar o masculino. Brinquei de pintar o rosto e tomar banho de mangueira. Vivi a linda experiência de estar com algumas crianças da brinquedoteca na Chácara Vida Mansa. Exerci a cidadania e me decepcionei com a má escolha da maioria da população brasileira.  Continuei a resistir. Apresentei o Sarau Supernova na II Semana Acadêmica de Pedagogia do IFB. Aproveitei uma tarde de sábado na Vida mansa. Participei das gravações do videoclipe Ubuntu. Plantamos um abacateiro. Prestigiei o 55º ritual da morte do Boi do seu Teodoro. Viajei a Sampa para representar a Ludocriarte na entrega do Prêmio Itaú-Unicef. Cantei ao lado de Ligia Zaccaro. Apresentei a FLIB e mediei a Palavra viva! Caminhos literários: da fala à escrita. O último dia do curso aprender a conviver me proporcionou aprendizados sobre a separação. Apresentei ao lado do Daniel o XXVI Festival da Brinquedoteca, em homenagem às nossas raízes afro e indígenas. Finalizei a série Friends. Senti saudades. Conheci novas pessoas. Gastei tempo à toa. Aproveitei o tempo. Vejo a história ser escrita.