Finalmente
começamos a construir o nosso Projeto Político Pedagógico. Este que nos guiará ao longo das nossas
ações. Ressaltando alguns conceitos básicos que permeiam o nosso fazer cultural,
fazendo uma análise das nossas ações ao longo desse ano e estabelecendo um
plano de ação baseado nessas considerações, teremos, além de construir
coletivamente a nossa identidade coletiva, um instrumento de avaliação
precioso.
Questões são essenciais nesse processo de
construção: O que é o Supernova? Por que São Sebastião? O
que é ser supernova? Quais os
alicerces do nosso movimento? Qual o contexto político cultural que estamos
inseridos? O que são os movimentos socioculturais? O que é cultura? Que
sociedade nós queremos construir? O
que movimenta este coletivo e o que este movimenta? Quais nossas principais
ações e objetivos?
Agrupamos-nos nesse coletivo, dispostos a lutar contra a repressão de uma cultura
dominante, tornando-se assim sujeitos(as) engajados(as) na construção de uma
sociedade verdadeiramente democrática e participativa. Temos realizado um projeto de construção de uma
nova sociedade mais justa e cidadã, que nega o status quo, toda forma de opressão, autoritarismo, totalitarismo e
dominação. Somos espaço fértil para experiências contrarrestantes aos
aconteceres hierárquicos, ou seja, aqueles obedientes à razão hegemônica. Mas uma série de problemas internos, relacionados à comunicação,
reforçou a necessidade de voltarmo-nos a uma reflexão profunda sobre quem
somos, o que estamos fazendo e por que estamos fazendo.
Precisamos de uma base teórica, conceitual forte e compatível com o nosso ambicioso projeto em prol da cultura e da cidadania,
fincada numa mesma língua e comuns objetivos. Mas a não consolidação da nossa
razão de ser tem pulverizado nossos discursos e atrapalhado nossa comunicação, dificultando
o entendimento e o compromisso com nossos objetivos.
Vivemos numa época repleta de novos significados,
de potenciais criativos que exigem novas atitudes para movimentar-se em prol da
tomada de consciência crítica. Ser participante em um movimento sociocultural é
tomar uma atitude participativa em busca de uma consciência filosófica,
libertadora, tornando-se então sujeitos do processo. A
partir do momento que nos transformamos em sujeitos, entendemos melhor a comunidade
em que vivemos, falamos melhor, desatamos a língua e abrimos a mente para
compreender conceitos e discursos complexos sobre a cultura, a sociedade, a
política, as relações de poder etc.
Aqui
descreveremos o nosso caminhar, a nossa história, pautando os princípios e
objetivos que nos movimentam no
intuito de refletir para melhor agir. É o marco de nossa práxis. Ao passo que
compreendermos quem somos, o que fazemos e por que fazemos, ressignificaremos
nossas ações e atuaremos melhor enquanto Movimento.
Este
documento nos servirá de base, de guia, ferramenta organizacional.
UNI-VOS Supernov@s! Esse é um trabalho coletivo e
cada um de vocês é importante nesse processo.
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